A cidade olha,
com olhar difuso,
esse povo obtuso
transitando pelas
vias
de sua alma...
A cidade esta
calma,
e coberta de
entulho.
Precisa dar um
mergulho
num mar de
limpeza.
A cidade da
beleza
(brilhante de
dia)
tem em sua
sinfonia
um solo de
pobreza.
A cidade quando
ronca,
acorda assustada
sendo
vilipendiada
e levando bronca.
A cidade é assim:
próspera e pobre.
De um lado o
nobre,
do outro o
chinfrim.
A.J. Cardiais
Imagem: google
Poema do livro "Anarquia Poética"